Edições de números já lançados anteriormente.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Blogspot do DIA "UM POSTAL PARA UM AMIGO"...


"Martin Luther King Jr. "Martin Luther King Jr. era Ph.D. em filosofia e estava prestes a publicar o primeiro livro. Mas era negro. Por isso, em 3 de setembro de 1958, foi preso, acusado de vadiagem, depois de discutir com dois policiais no Alabama. A cena foi flagrada por Charles Moore, fotógrafo iniciante, na data, com 27 anos de idade. A foto da detenção foi distribuída pela imprensa e publicada na revista Life. Na cadeia, em companhia da mulher, Coretta, King exigiu cumprir a setença de 14 dias. Temeroso da publicidade negativa, o chefe de polícia de Montgomery pagou a fiança de US$ 10. Cinco anos depois, Martin Luther King pronunciaria, em Washington, o discurso "I have a dream" diante de 200 mil pessoas. Charles Moore participou e fotografou o movimento pelos direitos civis. King foi assassinado em 4 de abril de 1968. Charles Moore iniciava a carreira como um renomado fotojornalista da luta anti-racial."

The Family of Man "The Family of Man (A família do homem), exposição organizada em 1955 por Edward Steichen. Quinhentas e três fotos de 273 fotógrafos de 68 países deveriam convergir - a fim de provar que a humanidade é "una" e que os seres humanos, a despeito de todas as falhas e vilanias, são criaturas atraentes. As pessoas nas fotos eram de todas as raças, idades, classes, tipos físicos. Steichen organizou a exposição de modo a permitir que cada espectador se identificasse com muitos dos povos retratados e, potencialmente, com o tema de todas as fotos: cidadãos da Fotografia Mundial, todos. A seleção de fotos de Steichen supõe uma condição humana, ou uma natureza humana, partilhada por todos. Ao proclamar a intenção de mostrar que os indivíduos, em toda parte, nascem, trabalham, riem e morrem do mesmo modo, The Family of Man nega o peso determinante da história - das diferenças, das injustiças e dos conflitos genuínos, historicamente enraizados." Susan SontagFoto: W. Eugene Smith.
"lambe-lambe" "O fotógrafo ambulante - vulgarmente conhecido como "lambe-lambe" - teve importância significativa na fotografia brasileira. Instalados em locais determinados nas praças e jardins da cidade, esses ambulantes desenvolviam seu ofício junto ao público a preços módicos, sem a sofisticação dos estúdios e dos equipamentos complicados. Na realidade, a câmara dos lambe-lambes já era também o próprio laboratório, pois na mesma caixa encontravam-se os recipientes contendo o revelador e o fixador. O modelo Bernardi de câmaras parece que prevaleceu entre esses fotógrafos. Foi introduzido pelo italiano Francisco Bernardi por volta de 1915. (...) A partir dos anos de 1950 o ambulante diminuiria gradativamente o formato de seus retratos em função da demanda da fotografia para documento 3 X 4. Nesta época começaria a sofrer também a contínua concorrência dos minúsculos estúdios dos "plaqueiros" instalados junto às repartições públicas. Hoje alguns raros ambulantes ainda exercem o seu ofício." © Boris KossoyFoto: © Genevieve Naylor (Rio de Janeiro,1940)

Tina Modotti (1896-1942) "Em 1920, na Califórnia, a atriz italiana Tina Modotti (1896-1942) posou para Edward Weston, mas logo ela lhe pediu que lhe ensinasse como ser fotógrafa. Alguns anos depois eles se mudaram para o México. Muitos dos amigos de Modotti eram membros do Partido Comunista; pouco depois ela se uniria à recém-formada filial mexicana da Ajuda Vermelha Internacional. Em 1929, após meses tentando interromper suas atividades políticas, Modotti foi expulsa do México, acusada de assassinato de um revolucionário cubano que se tornara também seu amante. A imprensa publicou fotos de Moddotti nua (tiradas por Weston) com o intuito de provar, por meio do mesmo instrumento que ela usara para denunciar a injustiça social, que a artista era "uma mulher de moral dissoluta". Como os Estados Unidos negaram autorização para a sua entrada no país, Modotti segue para Berlim. De Berlim para Moscou e depois para a Espanha. Em 1939, regressou para o México. Três anos depois morre em um taxi, em circunstâncias obscuras. O seu ataúde foi coberto por um pano pintado com a foice e o martelo, e ao pano foi preso um retrato que Weston havia tirado. "A artista que fora dona da própria vida e da própria arte teria, sem dúvida, apreciado a ironia de ter um simbolo político que já não era mais o seu e uma fotografia tirada por outra pessoa coroando a sua partida." Fonte © Alberto Manguel
Muito, Muito mesmo!!superbacana o site do Meg : http://umpostalparaumamigo.blogspot.com/

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