.: dezembro 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

5 Perquntas .. 5 Fotografia - Ivaldo Cavalcante, Por Saulo Cruz.

Fala, Ivaldíssimo!!!

Estou a começar no meu blog uma série de entrevistas com os fotógrafos que admiro. Mando 5 perguntas e vc me manda 5 respostas e 5 imagens. Aí publico no meu blog!

Posso contar com suas opiniões???

:-D

Saulo

1 - Porquê fotografia?

R: A história é longa, mais vamos lá. Na década de 70, eu, adolescente mais perdido que cego em tiroteio, sem estudo, sem perspectiva, só queria saber de rock and roll e sair junto com amigos maconheiros, poetas, bonequeiros, roqueiros, doidos, viciados, visionários, etc e tal. Lembro que ganhei de um irmão um livro do Pasquin que falava de todas as linguagens das artes, nele li sobre a linguagem do cinema, e foi paixão a primeira vista, nesta época eu já era serígrafo fazia muitas camisas sobre artistas da época, principalmente de bandas de rock and roll, a minha preferida era o Led Zeppelin. A serigrafia nesta época foi meu portal para que eu não me tornasse um traficante de drogas (rsrsr), enfim, cheguei à fotografia pelas mãos de um grande amigo meu, Aurelino, que me presenteou com um kit de laboratório fotográfico do Instituto Brasileiro, dai em diante passei a revelar todas as pessoas que passavam por minha objetiva.Dai, faço de minha maquina fotografica minha filmadora,ferramenta de trabalho e minha metralhadora social.

2 - Porquê fotojornalismo?

R; Pois é, fotojornalismo, que palavra linda! Fotojornalismo é muito além da fotografia, é contar uma história com uma câmera fotográfica e denunciar através da sua lente as perversidades que estão por ai a olho nu, em sua cidade, no seu bairro, na avenida que você passa, nas grandes metrópoles, nos covis parlamentares... O fotojornalismo e o cinema, verdade contada em fotogramas... é o aliado dos mais fracos!

3 – Porquê o registro de meninos de rua?

R: Tem uma frase de Pitágoras que diz "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens." Imagina, o cara era filósofo da era (580 a.C. - 497 a.C.) Estamos no século 21 e continuamos nos deparando com tal brutalidade. No meu segundo livro "Brasília 25 Anos de Fotojornalismo" dediquei o livro a todos os meninos de rua do Brasil.

4 - Porquê Brasília?

R: Como todo BOM nordestino eu e minha família viemos de pau de arara do Ceara para Brasília, ver de perto o sonho do Presidente JK, e por melhores dias!

5 - O que é uma imagem vencedora de concursos internacionais?

R: Velho! Pra mim é com muita satisfação é o papel do fotógrafo. É bom avaliar seu trabalho numa competição Internacional, sua criatividade e sensibilidade que esta sendo julgada por uma banca internacional, creio que como todos os atletas, nós fotógrafos deveríamos ser mais valorizados, afinal defendemos nosso pais como qualquer outro competidor.

Sucesso e muitas visitas no seu http://saulocesarcruz.blogspot.com/

Abs,

Ivaldo Cavalcante

http://www.flickr.com/photos/voo_da_guia/

http://www.jornalolhodeaguia.blogspot.com/

http://www.youtube.com/user/IvaldoCavalcante

http://olhares.aeiou.pt/olhoaguia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lançamento do livro "FÉsta Brasileira - Folias, Romarias e Congadas" de Eraldo Peres. dia 21 no Espaço Chatô.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pedro David (Brasil), vencedor do Prémio União Latina-Martín Chambi de fotografia 2010

12/13/2010
Maison de l'Amérique latine (Paris, France)

O júri do Prémio União Latina-Martín Chambi de fotografia, composto por Ferrante Ferranti, Lisa Ginzburg, Anne Husson e Louis Mesplé, atribuiu o prémio a Pedro David (Brasil) pela série « Homem Pedra ».

Viagem onírica no coração do « Sertão » brasileiro, pintura de um espaço onde a natureza ainda imprime o seu ritmo no homem, a série « Homem Pedra » tem tudo de uma busca em imagens: o olhar fotográfico de Pedro David penetra na matéria bruta para abrir os horizontes do mistério, como o faria um caçador de ouro. O artista gosta de definir esse território como “um caldeirão em fogo brando”, ou também “um dispositivo cósmico” que deixa entrever as possibilidades ficcionais do médium fotográfico. Através desta experiência estética, quase alucinatória, Pedro David convida-nos a uma reflexão, conduzindo-nos aos versos do seu compatriota Manoel de Barros, que cita em epígrafe da sua obra: “Sendo que a importância de uma coisa ou de um ser não é tirada pelo tamanho ou volume do ser mas pela permanência do ser no lugar. Pela primazia. Por esse viés do primordial é possível dizer então que a pedra é mais importante que o homem”.

Além disso, o júri decidiu atribuir uma menção especial a Cristina de Middel (Espanha) pela série « Gulliver’s Grave », corajosa reportagem fotográfica sobre o drama dos Rohingyas (comunidade birmanesa refugiada no Bangladesh) que fazem escala num dos focos mais poluídos da península indiana: os estaleiros onde são demolidos os navios em Chittagong, verdadeiros cemitérios de barcos onde se acumulam inúmeros esqueletos de aço.

O Premio União Latina-Martín Chambi de fotografia consiste na atribuição de um montante de 2000 euros e na organização de uma exposição na Galeria do cinema Le Nouveau Latina.

Fonte:Cultura e Comunicação.

http://dcc.unilat.org/DCC/ArtsPlastiques/Concours/MartinChambi/Documents/communique_laureat_2010.fr.pdf

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

5 Perquntas...5 fotos - Jorge Diehl.

1) Qual foi sua primeira maguina fotografica.... e qual o fotógrafo que você mais admira?

R: Uma Pratika MTL5 com encaixe de rosca para as lentes. Admiro vários fotógrafos, cada um no seu estilo: Cristiano Mascaro, W. Eugene Smith, Sebastião Salgado, Cartier-Bresson, Maurício Lima, Anderson Schneider, Orlando Brito, Evandro Teixeira, Araquém Alcântara. Tem muita gente boa na atualidade, além dos fotógrafos clássicos que já nos deixaram.

2) Qual é a principal qualidade de um bom fotógrafo?

R: Uma pergunta difícil de responder. Entendo que existem várias qualidades, não apenas uma, além de dependerem muito da situação, estilo, finalidade. Por exemplo, um fotojornalista precisa ser rápido e dominar seu equipamento (aliás, todo fotógrafo precisa dessa qualidade); ter faro para a notícia; visão jornalística; conhecer profundamente o veículo para o qual trabalha.
Um fotógrafo documentarista precisa saber escolher um bom projeto ou tema a ser documentado; ser um pesquisador do tema escolhido; respeitar o tema a ser fotografado.
O fotógrafo publicitário precisa saber interpretar o que deseja o seu cliente; dominar o estúdio; conhecer os recursos dos softwares de imagem.

3) Vc e um dos fotografos amadores que mais ganha premios em concursos fotograficos do pais, quantos premios vc já tem em sua coleção?

R: Mais de 60 entre premiações e seleções em concursos e salões fotográficos. Meu primeiro "grande prêmio" foi um concurso fotográfico promovido pelo Lions Clube da minha cidade natal, São Leopoldo (RS), cuja primeira colocação proporcionou uma viagem para Buenos Aires. Destaco as boas colocações no Leica Fotografe (terceiro lugar e menção honrosa) e no extinto concurso da Consigo (segundo lugar). As seis publicações na revista francesa Photo também podem ser consideradas na lista de premiações.

4) Vc largaria hj seu emprego atual para sobreviver de fotografia?

R: Outra pergunta difícil de responder. Entendo que o mercado de trabalho da fotografia mudou: as grandes redações jornalísticas são coisa do passado, surgiram novas mídias que utilizam a fotografia como informação, as galerias de arte abriram as portas para a fotografia, o mercado editorial de livros descobriu a fotografia (ainda bem!), a internet espalha suas imagens pelo mundo, há uma infinidade de concursos e seleções de projetos fotográficos. Ou seja, o autor fotográfico pode hoje combinar sua arte com outra profissão.

5) Qual o seu equipamento fotografico atual?

R: Hoje tenho uma câmera Nikon D300S, quatro objetivas e um flash SB800. Pretendo trocar a lente Sigma 10-20 mm por uma Nikon similar. Com isso, todo meu equipamento será Nikon.