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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Nesta sexta-feira, dia 7 de agosto de 2009, a partir das 9h30, na Sala do Núcleo de Literatura, 8º andar do Anexo 4 da Câmara dos Deputados

Nesta sexta-feira, dia 7 de agosto de 2009, a partir das 9h30, na Sala do Núcleo de Literatura, 8º andar do Anexo 4 da Câmara dos Deputados no Corredor de Serviço, Sala 82, frente a Xerox, retornaremos às atividades tradicionais de Sexta.
A voz do Escritor, a importância de procurar conhecer e respeitar as próprias características de expressão, a própria sonoridade e as preferências lexicais e semânticas que caracterizam a sua fala e o modo especial de selecionar (paradigma) os signos e combiná-los (sintagma) no texto. Hora de Trazer petiscos e bebidas(não alcoólicas para um pequeno intervalo e conversa animada.
Os dois primeiros poetas franceses que leremos neste ciclo:BaudelaireCharles-Pierre Baudelaire nasceu em Paris, no dia 9 de Abril de 1821. Numa infância e adolescência atormentada, viu-se órfão do pai aos seis anos, e passou a odiar o segundo marido de sua mãe, o general Aupick. Após anos de desavenças com o padrasto, Baudelaire interrompeu seus estudos em Lyon para iniciar uma viagem à Índia. Ao regressar, participou da revolução de 1848 e logo após dissipou seus bens em meio a boemia e a jogatina parisiense. Lá conheceu personalidades como Mme. Sabatier, Marie Daubrun, e uma de suas musas, a atriz Jeanne Duval. Submerso em dívidas, Baudelaire foi submetido a um conselho judiciário iniciado por seus familiares. Assim, o tutor Ancelle foi nomeado para controlar os gastos do escritor.
A Vida Anterior

Muito tempo habitei sob átrios colossais Que o sol marinho em labaredas envolvia,E cuja colunata majestosa e esguiaÀ noite semelhava grutas abissais. O mar, que do alto céu a imagem devolvia,Fundia em místicos e hieráticos rituaisAs vibrações de seus acordes orquestraisÀ cor do poente que nos olhos meus ardia. Ali foi que vivi entre volúpias calmas,Em pleno azul, ao pé das vagas, dos fulgores,E dos escravos nus impregnados de odores, Que a fronte me abanavam com as suas palmas,E cujo único intento era o de aprofundarO oculto mas que me fazia definhar.

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