Por Bob Fernandes
Os intestinos do Brasil.
Terra Magazine soube pelo delegado Protógenes Queiroz, nesta noite de terça-feira, 15:
- Eu amanhã vou ouvir o Daniel Dantas e na sexta-feira relatarei o inquérito. Vou fazer o curso na Academia e na volta, daqui há um mês, tem mais dois inquéritos que ficaram pendentes.
Veja também:» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
Fluxo e refluxo da crise que rachou a Policia Federal, penetrou no Supremo Tribunal Federal, onde seu presidente Gilmar Mendes se fez arrastar para o olho do furacão, e tocou também o Executivo. Nesta noite, estão reunidos no Palácio do Planalto o Presidente da República, Lula, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O presidente do STF tem um discurso que, na verdade, embute uma tentativa de escapar da encrenca em que se meteu ao conceder dois habeas corpus consecutivos a Daniel Dantas sem perceber, e sem calcular com exatidão, as implicações políticas - num sentido maior - do gesto.
A bandeira que Gilmar Mendes levou para a reunião do Palácio do Planalto é a da contenção de abusos, da proteção aos direitos do indíviduo contra os poderes do Estado.
Interessa ao governo pôr panos quentes na crise que se alastra, que já levou centenas de delegados federais, juízes e procuradores a se manifestarem contra o presidente do STF. Crise esta que empurra procuradores a pedirem o impeachment de Gilmar Mendes.
Na berlinda, de forma que parece definitva, está também o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernado Corrêa, que viu-se obrigado a entrar em "férias por quinze dias".
Sabe até o vidro fumê do edifícío sede da Polícia Federal que Corrêa não teve as informações essenciais da Operação Satiagraha por falta de confiança da equipe que conduzia a investigação. Entendem os policiais que, por ser amigo de um ex-ministro José Dirceu cada vez mais próximo de Daniel Dantas, Luiz Fernando Corrêa e os seus trabalharam contra a operação.
O núcleo duro do governo reunido na segunda-feira - os ministros Tarso Genro, Dilma Rousseff, Franklin Martins, Múcio Monteiro, Paulo Bernardo, assim como o vice-presidente da República José Alencar e o secretário particular Gilberto Carvalho - analisou os resultados da operação e a crise. O presidente Lula, presente à reunião, tomou conhecimento de detalhes da Satiagraha.
Consenso ao final do encontro: a operação foi um sucesso, mas a filmagem da prisão do ex-prefeito Celso Pitta teria ferido o manual de conduta da PF.
Tal entendimento é também, na verdade, uma forma de aplacar a reação do direitor da PF, que, na prática, não conseguiu exercer o comando.
- Eu amanhã vou ouvir o Daniel Dantas e na sexta-feira relatarei o inquérito. Vou fazer o curso na Academia e na volta, daqui há um mês, tem mais dois inquéritos que ficaram pendentes.
Veja também:» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
Fluxo e refluxo da crise que rachou a Policia Federal, penetrou no Supremo Tribunal Federal, onde seu presidente Gilmar Mendes se fez arrastar para o olho do furacão, e tocou também o Executivo. Nesta noite, estão reunidos no Palácio do Planalto o Presidente da República, Lula, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O presidente do STF tem um discurso que, na verdade, embute uma tentativa de escapar da encrenca em que se meteu ao conceder dois habeas corpus consecutivos a Daniel Dantas sem perceber, e sem calcular com exatidão, as implicações políticas - num sentido maior - do gesto.
A bandeira que Gilmar Mendes levou para a reunião do Palácio do Planalto é a da contenção de abusos, da proteção aos direitos do indíviduo contra os poderes do Estado.
Interessa ao governo pôr panos quentes na crise que se alastra, que já levou centenas de delegados federais, juízes e procuradores a se manifestarem contra o presidente do STF. Crise esta que empurra procuradores a pedirem o impeachment de Gilmar Mendes.
Na berlinda, de forma que parece definitva, está também o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernado Corrêa, que viu-se obrigado a entrar em "férias por quinze dias".
Sabe até o vidro fumê do edifícío sede da Polícia Federal que Corrêa não teve as informações essenciais da Operação Satiagraha por falta de confiança da equipe que conduzia a investigação. Entendem os policiais que, por ser amigo de um ex-ministro José Dirceu cada vez mais próximo de Daniel Dantas, Luiz Fernando Corrêa e os seus trabalharam contra a operação.
O núcleo duro do governo reunido na segunda-feira - os ministros Tarso Genro, Dilma Rousseff, Franklin Martins, Múcio Monteiro, Paulo Bernardo, assim como o vice-presidente da República José Alencar e o secretário particular Gilberto Carvalho - analisou os resultados da operação e a crise. O presidente Lula, presente à reunião, tomou conhecimento de detalhes da Satiagraha.
Consenso ao final do encontro: a operação foi um sucesso, mas a filmagem da prisão do ex-prefeito Celso Pitta teria ferido o manual de conduta da PF.
Tal entendimento é também, na verdade, uma forma de aplacar a reação do direitor da PF, que, na prática, não conseguiu exercer o comando.
Leia tudo no site do BAMBAM Bob Fernandez http://terramagazine.terra.com.br/index.html
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