
Natural de Anápolis, Goiás, onde nasceu em 1951, Kim-Ir-Sen Pires Leal ganhou seu primeiro prêmio com uma fotografia de um homem idoso, no fundo do corredor de uma casa pobre e velha, sentado numa cadeira e com o neto dormindo em seus braços. Desde este primeiro ensaio, realizado há quase 35 anos, Kim-Ir-Sen tem se dedicado à fotografia documental. As imagens desta mostra foram realizadas em várias viagens feitas à Amazônia, entre 1978 e 1989, período de intenso processo de ocupação das terras, principalmente em Rondônia. São fotos do homem branco do sul, do mulato nordestino, do descendente do negro da Ilha de Barbados que veio para trabalhar na construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. São fotos da cidade que surge e avança mata adentro, do índio assustado com o outro homem que chega.
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