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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Obras de Jorge Antunes apresentadas na CAIXA CULTURAL nos dias 29 e 30 de maio de 2008, em Brasília.

JORGE ANTUNES ELETRÔNICO E SIDERAL

Espetáculo de Jorge Antunes com músicos de seu conjunto GeMUnB nos dias 29 e 30 de maio de 2008, em Brasília, Teatro da Caixa, promovido pela CAIXA CULTURAL

Quando, em 1961, Jorge Antunes, com 19 anos de idade, compôs sua primeira peça de música eletrônica, ele foi chamado de doido por seus professores na Escola de Música da Rua do Passeio e também por seus colegas estudantes. Antunes, que despontava como precursor do novo gênero musical no Brasil, era apenas um estudante de violino e compositor autodidata, que se apaixonara pelo som eletrônico, ainda totalmente desconhecido no Brasil.

Só em 1969, 8 anos depois das inovações de Antunes, é que o homem iria pôr os pés na Lua. Naquela época, graças aos filmes de ficção que usavam e abusavam, em suas trilhas sonoras, do som do theremim, a música maluca de Antunes despertava em todos uma sensação de desconhecido, de mistério, de loucura e de espaço sideral. Foi por isso que em 1962 o então jovem músico compôs a música de 3 minutos, hoje já considerada um clássico, que ele intitulou de VALSA SIDERAL.

Hoje os bebês já nascem mergulhados em ondas sonoras eletronizadas, porque o som eletrônico já não é novidade e está por toda parte. Mesmo assim, os sons siderais e a música revolucionária de Jorge Antunes continuam a assustar, a surpreender e a extasiar, porque o experiente compositor, consagrado internacionalmente, sempre toma novos rumos e novas dimensões. Sua música continua a ser sideral. Só que, agora, tudo está adaptado à informática e à era digital.

O espetáculo JORGE ANTUNES ELETRÔNICO E SIDERAL, programado pela CAIXA CULTURAL para os dias 29 e 30 de maio de 2008, no Teatro da Caixa de Brasília, é exatamente uma panorâmica da trilha de Jorge Antunes, em sua permanente busca do Som Novo. O concerto, cujo programa se inicia com a antiga e histórica Valsa Sideral de 1962, percorre a paleta sonora do permanente inovador com outras de suas obras do final do século XX e do início do século XXI. No espetáculo, sob a batuta a raio laser de Antunes, um violino, uma clarineta, um piano, um computador e algumas imagens pintam, com processamentos informáticos em tempo real, novas paisagens para deleite do público do Distrito Federal que vai, certamente, sonhar e viajar.

Obras de Jorge Antunes apresentadas na CAIXA CULTURAL:

Valsa Sideral (1962), para fita magnética
Chalumia Sideral (2006), para clarineta e computador
Miró Escuchó Miró (1998), para piano, imagens e sons eletrônicos
Violinia Sideral (2005), para violino e computador
Polimaxixenia Sideral (2006), para violino, clarineta, piano e computador

Músicos:
Jorge Antunes: composição, direção, imagens, computador e difusão eletrônica.
Marcus Lisbôa Antunes: violino.
Mariuga Lisbôa Antunes: piano.
Félix Alonso Morales: clarineta
Mauritz Lisbôa Antunes: engenheiro de som e difusão eletrônica.

JORGE ANTUNES / ASSESSORIA DE IMPRENSA: (61) 3368-1794
SISTRUM PRODUÇÕES: sistrum@sistrum.com.br

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