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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Prêmio Esso sai do eixo Rio/S.Pulo e vai pras mão do Pernabucano Arnaldo Carvalho

Ana Vitória em 08 de agosto de 2008 no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP. A garota perdeu a visão dos dois olhos e apresentava problemas de sangramento de pele. Ana sofria de desnutrição.
Editorial do JC sobre os três prêmios Esso.

Um prêmio que orgulha

O Prêmio Esso de Jornalismo foi criado há 54 anos, tornou-se o mais cobiçado e o mais “charmoso” da imprensa brasileira, é o mais disputado desde o Acre ao Rio Grande do Sul, inscreve a cada ano um número sempre maior de participantes. Este ano, segundo informações oficiais dos coordenadores, concorreram ao Esso 1.091 candidatos. Criado quando o mundo se recuperava das sequelas deixadas pela Segunda Guerra, o Prêmio Esso era um pouco o modelo do que se fazia na imprensa norte-americana para reconhecimento e premiações aos profissionais de imprensa, estimulando o jornalismo de qualidade, desengajado, comprometido apenas com a verdade dos fatos, princípios que serviram, também, para uma modificação profunda na qualidade da informação que até então se praticava entre nós. Poder-se-ia dizer, sem agredir a verdade, que o nosso Prêmio Esso representa para os jornalistas brasileiros o mesmo que o Prêmio Pulitzer significa para seus colegas norte-americanos.

Por mais de meio século o Prêmio Esso se manteve fiel aos mesmos princípios que justificaram a sua criação, embora, em sua forma, tenha sofrido modificações estruturais, com divisões por categorias e regiões, ampliando também o leque de premiações, mais condizentes com as transformações vividas pela mídia e pela própria dinâmica da informação.Nestes últimos 20 anos, o Jornal do Commercio conquistou dezenas de prêmios nas suas mais diversas editorias, alguns deles de cunho nacional, outros de amplitude internacional. Fazem parte dessas conquistas o Wladimir Herzog, o Cristina Tavares, o Prêmio Embratel, o Caixa Econômica, o José Reis (concedido pela SBPC) Fiat-Allis, Sebrae, Sinduscon, etc., – troféus e diplomas concedidos por instituições das mais diversas atividades. Além desses, conquistou por oito vezes o Prêmio Esso/Região Nordeste, vitórias que sempre encheram de orgulho seus profissionais. A Fundação mantida pelo escritor Gabriel Garcia Marques também já premiou profissionais do JC.A última versão do Prêmio Esso foi concluída na noite desta terça-feira, 8 de dezembro, em solenidade realizada no Teatro do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. E os profissionais do Jornal do Commercio foram os grandes vencedores, conquistando não o Regional/Nordeste, que já seria uma grande distinção, mais três prêmios de âmbito nacional, entre eles o tão ambicionado Prêmio Esso de Jornalismo, que tinha entre os finalistas concorrentes veículos como O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S.Paulo, Zero Hora e a revista Época. A repórter Fabiana Morais, que ingressou nos quadros da redação ainda estagiária, e o repórter Schneider Carpeggiani foram os grandes premiados, pelo belíssimo caderno que produziram sobre Os Sertões que Euclides da Cunha não viu nem jamais imaginou, publicado para comemorar exatamente um século do lançamento desse livro-ícone da cultura brasileira.O repórter-fotográfico Arnaldo Carvalho foi outro premiado em nível nacional com a instigante foto de uma criança que cegou pela fome, também publicada noutro caderno especial, comemorativo do centenário de nascimento de Josué de Castro. O mesmo caderno que conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo deu aos designers Yana Parente e Bruno Falcone o prêmio de melhor criação gráfica entre todos os trabalhos concorrentes em 2009.

É evidente que estamos orgulhosos pela vitória dos nossos premiados. Mas o que pretendemos ressaltar é que conquistas de prêmio são contingências: o que mais nos conforta é sabermos que estamos fazendo o bom jornalismo – entregando aos nossos leitores uma informação de qualidade, limpa, precisa, honesta, imparcial e verdadeira, resultado de valores que pregamos e praticamos, sem os quais nenhum prêmio teria importância.Estamos orgulhosos de nossa equipe – o prêmio é deles – pelo seu talento e valor, mas conscientes de que acima de tudo estamos cumprindo com o nosso dever perante à sociedade.

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