Desde pequeno meu pai nos fotografava com uma Olympus Trip. Isso sempre meencantou de tal forma, que, por caminhos que a vida vai traçando, levei minha profissão nesse rumo, fazendo com que toda essa magia estivesse ao meu dispor.
2) Qual é seu tipo de tematica dentro da fotografia que vc mais curte?Sou um retratista, gosto muito de pessoas. Tenho o fotojornalismo como ofício,mas o que realmente gosto é a fotografia documental, ela é capaz de entrarmais na história, e consequentemente, no passado. A fotografia para mim é um documento lúdico e muito rico.
3) Como vc avalia o fotojornalismo que é produzido nos jornais atualmente?
Não creio que o fotojornalismo atual esteja hipócrita, mas diria pobre,desrespeitado e utilizado como mera ilustração para confirmar uma ideologia editorial.
4) Qual é a principal qualidade de um bom fotógrafo?Amor pelo que faz e respeito com o que e quem fotografa. Posso citar Farkas,Medeiros, Verger, Cravo Neto e Luis Humberto para resumir e ilustrar meu pensamento.
5) Nos fale um pouco sobre suas andanças neste Velho e novo Mundo, quantos paises vc já percorreu ...é quais os progetos que vem por ai?Nunca havia saído do nosso país e, aterrissar na Índia foi um choque cultural inexplicável. “Puro rock’n roll!” Forte poder ver uma civilização extremamente colorida e milenar tão maltratada. Há um caos, uma violência nas ruas, quete incomoda e invade, e algo mais além, que está dentro do olhar das pessoas- a violência familiar contra as mulheres, o sistema de castas. O Nepal é mais tranqüilo, apesar de algumas similaridades. Um pais belíssimo, com montanhas encantadoras e um povo bastante cordial. Já no País do Meio, a China, pudemos observar uma representação do mundo contemporâneo: puro consumismo. A ganância é absurda, algo que me parece uma auto destruição. E o pior, levando outros povos, como os tibetanos e os uigures, junto com eles. Ao mesmo tempo,tem a China pré-Mao Tse Tung, que sofre um pouco para manter os resquícios dessa tão longa história. Agora estamos no México. Um país que se parece com onosso em alguns aspectos: o sexo e a violência são muito presentes, a galera tem sangue quente. Muita corrupção, o narcotráfico faz parte do dia a dia – outro dia ouvimos no rádio músicas do ritmo narco corrido, cantando os carregamentos de marijuana e tiroteios. São mais ativos politicamente também.
Em Brasília, pretendemos realizar uma exposição coletiva sobre o oriente,uma outra sobre a China (eu e minha amada Isabelita), totalmente analógica,feitas com câmeras Lomo. Já estamos aceitando apoiadores. E vamos iniciar um pequeno-grande projeto regional, um pouco mais perto de casa.
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