O espaço será inaugurado com exposição das duas últimas fases de Cerino, em acrílica –- Cidades (acima) e Cores do Cerrado. A galeria fica no Centro Empresarial Barão do Rio Branco, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), quadra I, lote 495, sala 309, telefones (61) 3344-0330 e 8437-8315.
Sobre o artista
André Cerino está completando 25 anos como artista plástico, de modo que sua exposição, 25 anos de Arte, reunirá trabalhos em acrílica, de diversas fases da sua pintura, e esculturas. Cerino é um dos mais produtivos artistas brasilienses. Pintor, escultor, cartunista, chargista, ilustrador, artista gráfico e web designer, nasceu no Recife, a fovista capital de Pernambuco, em 10 de setembro de 1964. Em 1983, aos 19 anos, mudou-se para Brasília. Nos últimos 25 anos, além de se dedicar à pintura, tem ilustrado livros, jornais e revistas.
É autor das capas de três livros de Ray Cunha: O Lugar Errado (Editora Cejup, Belém, 1996, romance), Trópico Úmido (edição do autor, Brasília, 2000, contos) e O Casulo Exposto (LGE Editora, Brasília, 2008, contos), título que está no mercado, à venda nas lojas e sites das redes de livrarias Saraiva, Cultura e Leitura.
Entre os prêmios que já ganhou como cartunista, destacam-se: Menção Honrosa no III Salão de Humor de Minas Gerais, segundo lugar no IV Salão de Humor de Minas Gerais, Menção Honrosa no II Salão de Humor sobre a Fiscalização dos Gastos Públicos (Unacon), terceiro e primeiro lugarares do júri popular no III Salão de Humor sobre a Fiscalização dos Gastos Públicos e primeiro lugar no V Salão de Humor sobre a Fiscalização dos Gastos Públicos.
Cerino também tem trabalhos publicados no Catalogue from III International Satirical Contest - Karpik 2005/Niemodlin-Polônia. Como artista plástico, entre vários prêmios e menções honrosas que ganhou, destaca-se o primeiro lugar no III Salão Nacional de Artes Plásticas do Iate Clube, Brasília-DF. Também é premiado em concursos de logomarcas e campanhas publicitárias.
E arremata: "Tento causar esse estranhamento com a minha arte, mantendo um constante diálogo com o público. Não conduzo a arte, deixo que ela me conduza. Nesse processo, eu me considero tão espectador quanto criador. O que não é mais novo para mim será novo para quem nunca viu aquela obra. Fiquei surpreso com Guernica, de Pablo Picasso, mesmo sabendo que milhões de pessoas já a tinham visto. A guerra é uma horrível criação humana, mas o que vi naquela obra não era guerra: Picasso pintou a dor. Mesmo o que conhecemos pode ser novo, dependendo da nossa imaginação. O olhar sobre as coisas é o que nos diferencia uns dos outros. Criar é a mais sublime das capacidades humanas. Quando criamos, damos a nós mesmos a medida da nossa existência. Diante de uma criação, o homem não vê o criador, mas a si mesmo. Todo homem é capaz de criar e dar à sua criação a importância que merece, desde que canalize suas idéias para um bem comum e que deixe de lado seus preconceitos sobre as coisas que existem. Minhas obras não me pertencem. Pertencem a todos os que buscam, através do olhar, a liberdade de ver o mundo com olhos de criança".
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