


Ao lado do contêiner, há varias oficinas. Ele guarda suas latas de tintas vazias e suas velhas roupas em um varal feito de pedaços de ferro.









Nesse caso, é possível estimar que o número de adolescentes assassinados entre 2006 e 2012 ultrapasse 33 mil. Ou seja, se as condições existentes nas cidades pesquisadas persistirem, o país perderá 13 adolescentes por dia.
Fonte(( IHA
Entrevista com a Deputada Federal Maria do Rosário, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Camara dos Deputados.

Deputada Maria do Rosário:
Não adianta dourar a pílula. A quantidade de menores viciados no país cresce numa proporção superior ao patamar onde as políticas públicas de prevenção ou atendimento ao contingente cada vez maior de viciados pode alcançar. É preciso haver um esforço conjunto de todas os níveis de governo (federal, estadual e municipal) e ainda a participação e o envolvimento da sociedade civil, da mídia, das escolas e das famílias para atenuar este que já pode ser o maior mal deste novo século.Temos que tratar a questão do consumo de drogas, seja elas de qualquer tipo, por parte de crianças e adolescentes, como um flagelo, um caso de calamidade pública. Ao lado de políticas de inclusão social - educação, cultura, lazer, políticas de compensação de renda para as famílias, etc – o que já vem sendo feito pelo atual Governo é preciso uma ampla mobilização social no sentido de conscientizar a sociedade para que, pelo menos, num curto espaço de tempo, não haja nenhum novo viciado.Se conseguirmos estancar o número de novos viciados poderemos concentrar recursos e esforços no sentido de atender quem já está no vício, um processo necessariamente lento, doloroso, custoso mas de fundamental importância para todos os cidadãos e cidadãs brasileiras já que, infelizmente, o consumo de drogas já se disseminou por todas as classes sociais e por todas as cidades brasileiras.
Não adianta dourar a pílula. A quantidade de menores viciados no país cresce numa proporção superior ao patamar onde as políticas públicas de prevenção ou atendimento ao contingente cada vez maior de viciados pode alcançar. É preciso haver um esforço conjunto de todas os níveis de governo (federal, estadual e municipal) e ainda a participação e o envolvimento da sociedade civil, da mídia, das escolas e das famílias para atenuar este que já pode ser o maior mal deste novo século.Temos que tratar a questão do consumo de drogas, seja elas de qualquer tipo, por parte de crianças e adolescentes, como um flagelo, um caso de calamidade pública. Ao lado de políticas de inclusão social - educação, cultura, lazer, políticas de compensação de renda para as famílias, etc – o que já vem sendo feito pelo atual Governo é preciso uma ampla mobilização social no sentido de conscientizar a sociedade para que, pelo menos, num curto espaço de tempo, não haja nenhum novo viciado.Se conseguirmos estancar o número de novos viciados poderemos concentrar recursos e esforços no sentido de atender quem já está no vício, um processo necessariamente lento, doloroso, custoso mas de fundamental importância para todos os cidadãos e cidadãs brasileiras já que, infelizmente, o consumo de drogas já se disseminou por todas as classes sociais e por todas as cidades brasileiras.
2) Qual o cenário real do abandono infantil no Brasil?
Deputada Maria do Rosário:
As estatísticas trazem em si um grande paradoxo. Por um lado temos um cenário trágico de milhares de crianças e adolescentes abandonados perambulando por ruas e becos do país, sem família e sem a mínima assistência do Estado e, de um outro lado, também olhando-se as estatísticas, vemos a melhora considerável no atendimento destas mesmas crianças em virtude das políticas de transferência de renda, tipo bolsa-família, que vem retirando da miséria milhões de brasileiros nos últimos anos.O cenário que devemos confiar é o da nossa indignação, o da capacidade de cada um se considerar parte desse todo e se sentir responsável por esta calamidade. No Congresso Nacional tenho lutado diuturnamente para reverter este quadro. Agora mesmo conseguimos aprovar alterações numa legislação arcaica e aprovar penas mais duras para crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Também houve uma melhora legislativa no campo da adoção e em outras áreas que atenuam o problema do abandono infantil no país.
As estatísticas trazem em si um grande paradoxo. Por um lado temos um cenário trágico de milhares de crianças e adolescentes abandonados perambulando por ruas e becos do país, sem família e sem a mínima assistência do Estado e, de um outro lado, também olhando-se as estatísticas, vemos a melhora considerável no atendimento destas mesmas crianças em virtude das políticas de transferência de renda, tipo bolsa-família, que vem retirando da miséria milhões de brasileiros nos últimos anos.O cenário que devemos confiar é o da nossa indignação, o da capacidade de cada um se considerar parte desse todo e se sentir responsável por esta calamidade. No Congresso Nacional tenho lutado diuturnamente para reverter este quadro. Agora mesmo conseguimos aprovar alterações numa legislação arcaica e aprovar penas mais duras para crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Também houve uma melhora legislativa no campo da adoção e em outras áreas que atenuam o problema do abandono infantil no país.
3) Quais as maiores dificuldades para erradicar esta situação?
Deputada Maria do Rosário:
O primeiro desafio – a primeira dificuldade - estamos vencendo. Como afirma o Presidente Lula, nunca na história desse país se teve a preocupação de aliar desenvolvimento econômico, com justiça social; crescimento do PIB, com distribuição de renda; incremento nas exportações e aumento de consumo pelas classes “D” e “E”. Este é o primeiro passo. Dar emprego, renda e cidadania para as pessoas. O que importa, neste caso, é transformar estas políticas em políticas de Estado que não possam ser desmontadas pelos futuros governos.
O segundo passo, ou a segunda dificuldade, é o da conscientização e da mobilização constante, particularmente na luta pela erradicação dos vícios. É preciso alertar as pessoas, ganhar o coração de cada uma delas, no sentido de que cada um se coloque também como vítima ou como uma potencial vítima deste flagelo. Este não é um problema apenas da polícia, do Estado ou dos familiares dos envolvidos. Tem que ser assumido por todos, claro, cobrando-se dos agentes públicos suas responsabilidades maiores na resolução dos problemas.
O primeiro desafio – a primeira dificuldade - estamos vencendo. Como afirma o Presidente Lula, nunca na história desse país se teve a preocupação de aliar desenvolvimento econômico, com justiça social; crescimento do PIB, com distribuição de renda; incremento nas exportações e aumento de consumo pelas classes “D” e “E”. Este é o primeiro passo. Dar emprego, renda e cidadania para as pessoas. O que importa, neste caso, é transformar estas políticas em políticas de Estado que não possam ser desmontadas pelos futuros governos.
O segundo passo, ou a segunda dificuldade, é o da conscientização e da mobilização constante, particularmente na luta pela erradicação dos vícios. É preciso alertar as pessoas, ganhar o coração de cada uma delas, no sentido de que cada um se coloque também como vítima ou como uma potencial vítima deste flagelo. Este não é um problema apenas da polícia, do Estado ou dos familiares dos envolvidos. Tem que ser assumido por todos, claro, cobrando-se dos agentes públicos suas responsabilidades maiores na resolução dos problemas.
Materia e fotos de Ivaldo Cavalcante.
3 comentários:
Situação triste. Denúncia necessária. Boas fotos, bom texto.militância bem vinda!
Atitude textual e visual totalmente pertinentes. Como diz a letra da música "a alma guarda o que a mente tenta esquecer". Parabéns pela iniciativa!!!
O uso da maconha de forma medicinal, podera diminuir estremamente o uso de outras substancias, principalmente as substancias quimicas... De fato achei meio ironia colocar entre parentese (Crack, cola, maconha)
dentre os dois primeiros citados, a maconha é o menos ofencivo e não deveria ser colocada em meio a substancias quimicas, para começar é algo natural. Alem de não ser considerada como uma droga" que causa dependencia e não deixa ninguem anti social.
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