Alô, saudações, grande camarada Ivaldo!Como está, tudo certo? Bem, conforme aquele papo no Gtalk - perceba como são estranhos os dias de hoje: nos encontramos virtualmente, eu não consigo me acostumar com isso! – estou a lhe enviar as fotografias dos Paraolímpicos em Pequim. Foi difícil selecionar essas imagens para o seu site. Primeiro porque colocar alguma coisa a altura do seu trabalho já é uma tarefa hercúlea! E segundo que não sabia qual direção seguir nas imagens. As fotos dinâmicas das vitórias estão aí, a mídia em geral fez bastante barulho sobre nossos atletas com deficiência em Pequim.
Quando meu nome fora cogitado para acompanhar os Paraolímpicos nesses jogos de Pequim senti-me extremamente enaltecido. É uma grande responsabilidade garantir as imagens certas no momento certo. Acredito que o sonho de todo fotógrafo seja uma cobertura internacional. Tudo é plástico e é fácil deslumbrar-se com a cultura alienígena. Passamos por São Paulo, Toronto (no Canadá), Hong Kong (na China), Macau (China) e Pequim (China). Ficamos 10 dias em Macau, para os treinamentos de aclimatação. Fotograficamente falando eu gosto mais das fotos de treino. Pois os atletas estão mais tranqüilos e a aproximação é maior. Durante as competições a gente fica naqueles currais de imprensa e perde o contato com nossos ídolos. Havia um estande da Nikon e outro da Canon onde você poderia pegar o equipamento que sonhasse. Como trabalho com Nikon, para mim fora maravilhoso poder utilizar a câmera D3, testar o último lançamento que é a D700, e dispor daquelas lentes fantásticas. Utilizei toda a gama ótica da Nikon. Da 300 mm f2.8, passando pela estupenda 400 mm f2.8 com redução de vibração até a violenta 600 mm f4.0. Experiência ímpar!Aqui no Brasil não tem loja da Nikon (Tem a T Tanaka com toda aquela má vontade e aqueles preços absurdos. Não considero!). Quando conseguia dar uma escapadinha das pautas e ir até uma loja oficial era fantástico! Ver aquelas vitrines com as lentes que a gente só acompanha em catálogo foi fascinante. A cultura de aquisição de material fotográfico no Brasil é uma sucessão de sortilégios: o amigo que está nos EUA e traz uma câmera da BH, a compra suspeita na Feira do Paraguai ( não quero acreditar que minha D300 financiou a causa do Hezbollah!), passando pelos péssimos negócios que é pagar os impostos todos que agregam na importação... é um pé no saco! O Comitê Paraolímpico Brasileiro está de parabéns pelo excelente trabalho que vem desempenhando pelos nossos atletas. As Paraolimpíadas de Pequim tiveram o melhor resultado de todos os jogos (não vou nem falar nada sobre os broxantes olímpicos...)Grande abraço!Saulo Cruz. PS: não consegui escrever alguma coisa bacana! Porque não publicar o textinho desse e-mail? :-D
Quando meu nome fora cogitado para acompanhar os Paraolímpicos nesses jogos de Pequim senti-me extremamente enaltecido. É uma grande responsabilidade garantir as imagens certas no momento certo. Acredito que o sonho de todo fotógrafo seja uma cobertura internacional. Tudo é plástico e é fácil deslumbrar-se com a cultura alienígena. Passamos por São Paulo, Toronto (no Canadá), Hong Kong (na China), Macau (China) e Pequim (China). Ficamos 10 dias em Macau, para os treinamentos de aclimatação. Fotograficamente falando eu gosto mais das fotos de treino. Pois os atletas estão mais tranqüilos e a aproximação é maior. Durante as competições a gente fica naqueles currais de imprensa e perde o contato com nossos ídolos. Havia um estande da Nikon e outro da Canon onde você poderia pegar o equipamento que sonhasse. Como trabalho com Nikon, para mim fora maravilhoso poder utilizar a câmera D3, testar o último lançamento que é a D700, e dispor daquelas lentes fantásticas. Utilizei toda a gama ótica da Nikon. Da 300 mm f2.8, passando pela estupenda 400 mm f2.8 com redução de vibração até a violenta 600 mm f4.0. Experiência ímpar!Aqui no Brasil não tem loja da Nikon (Tem a T Tanaka com toda aquela má vontade e aqueles preços absurdos. Não considero!). Quando conseguia dar uma escapadinha das pautas e ir até uma loja oficial era fantástico! Ver aquelas vitrines com as lentes que a gente só acompanha em catálogo foi fascinante. A cultura de aquisição de material fotográfico no Brasil é uma sucessão de sortilégios: o amigo que está nos EUA e traz uma câmera da BH, a compra suspeita na Feira do Paraguai ( não quero acreditar que minha D300 financiou a causa do Hezbollah!), passando pelos péssimos negócios que é pagar os impostos todos que agregam na importação... é um pé no saco! O Comitê Paraolímpico Brasileiro está de parabéns pelo excelente trabalho que vem desempenhando pelos nossos atletas. As Paraolimpíadas de Pequim tiveram o melhor resultado de todos os jogos (não vou nem falar nada sobre os broxantes olímpicos...)Grande abraço!Saulo Cruz. PS: não consegui escrever alguma coisa bacana! Porque não publicar o textinho desse e-mail? :-D
Um comentário:
Fala, Ivaldão!
Agradeço a oportunidade!
abraço!
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