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sábado, 9 de janeiro de 2010

Festival Cubano exibe a obra da fotografa Tina Modotti.


© Foto de Tina Modotti. México, 1927.

A exposição intitulada “Tina, Tinísima”, que desvenda o rico acervo da fotógrafa italiana Tina Modotti, está sendo exibida até a próxima quinta-feira, dia 07 de janeiro, no Pabellón Cuba, em Havana. A mostra faz parte da programação do 31º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, inaugurada no mês passado por Alfredo Guevara, presidente da comissão organizadora do festival. A mostra exibe oitenta imagens em preto e branco, a maioria delas inéditas. Tina Modotti participou de um período muito particular da historia política e artística de México, em que se destacaram várias mulheres, entre elas a pintora Frida Kahlo, com quem compartiu sua amizade. De origem pobre, Tina nasceu na Itália em 1886, onde emigrou para os EUA no início do Século XX. Tina chegou a ser nudista e também atriz de teatro ítalo-americano en São Francisco, na Califórnia, tornando-se pouco tempo depois uma das fotógrafas mais emblemáticas e revolucionaria da história. Aos 20 anos se casou com Roubaix de L`Abri Richey, com quem começou a freqüentar a boemia intelectual de São Francisco. Seu marido veio a falecer nos anos 20 devido a uma doença grave adquirida durante uma viagem ao México. Posteriormente, a jovem viúva se converteu em modelo e amante do fotógrafo Edward Weston, com quem se mudou para o México, onde foram muito bem acolhidos pelo círculo intelectual mexicano, integrado por pintores, escritores, poetas, cientistas e humanistas. Ao lado de Weston, Modotti viajou intensamente por aquele país para realizar uma reportagem, onde se comoveu com a dura situação social vivida pelo povo mexicano. A partir daí, Tina se filiou ao Partido Comunista, se tornando uma fervorosa ativista marxista-stalinista. Devido a sua participação política, Tina Modotti foi expulsa do México em 1930. Os dez anos de exílio de Tina na Europa foram sofridos. Despojada de sua identidade, viveu na Alemanha. De regresso ao México, amargurada, Tina Modotti morreu dentro de um taxi em janeiro de 1942. Somente 40 anos depois, um grupo de feministas norte-americanas desvendou ao mundo a sua fantástica obra.
Fonte:http://imagesvisions.blogspot.com/

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